quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ciclo de cinema recebe diretor Carlo Manga

A UniverCidade na atividade “Ciclos de Cinemas” contou com a participação de Carlos Manga nesta segunda dia 15 /09. Manga é um dos maiores diretores do cinema brasileiro, já fez 25 filmes, mais de 2 mil comerciais, duas novelas (Anjo Mau e Torre de Babel), além de minisséries como Agosto, a qual retrata o governo de Vargas. .A Madona de Cedro também compõe o quadro de trabalhos dirigidos por ele.
Carlos Manga disse que foi estudante de direito aos 17 anos e que desistiu do curso para fazer cinema, sua verdadeira paixão. A princípio, seu pai não gostou muito da idéia porque, como dizia, “cinema não dava dinheiro”. Cinema para ele é o retrato de um povo. Tendo em vista esse conceito incentiva os alunos a formarem uma consciência crítica, um diferencial, para que assim possam ter maiores oportunidades. .
Com apenas 24 anos, Manga tornou-se um dos grandes diretores da Atlântida dirigindo atores consagrados. Faz alusão ao crescimento da TV e mais uma vez aconselha os estudantes de cinema a não desistirem da profissão."Vamos oferecer cinema à televisão”, disse o diretor que hoje aos 80 anos de idade, exibe emocionado o seu trabalho. Deixa escapar que em 2010 termina o seu contrato com a Rede Globo quando pretende sair para dar oportunidade aos novos cineastas.
Só em 1960, Carlos Manga fez seis filmes, mas afirma que, “a sorte não é o suficiente para ser um bom diretor. É preciso amar muito a sua profissão. Eu era e sou apaixonado por cinema, eu adoro cinema, não sou bom sou amante”, disse Carlos Manga em tom baixo e emocionado.
A participação do renomado diretor foi de grande relevância para a instituição e principalmente para os alunos que puderam conhecer um pouco da história do cinema nacional personificada na figura de Carlos Manga.



Por: Daniele Carvalho

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Modelo de Democracia

No dia 28/08, um discurso histórico aconteceu em Denver, Estados Unidos. O candidato à presidência, Barack Obama, reuniu cerca de 75 mil pessoas em um estádio para aceitar publicamente a candidatura do Partido Democrata. Inúmeras pessoas aguardavam um lugar para participar do evento. Diferente do Brasil, onde as atuais reuniões políticas não conseguem aglomerar tantos eleitores. O modelo de democracia no Estados Unidos é o que podemos chamar de exemplo a ser seguido por outros países.
Nestas eleições de 2008, aqui no Brasil, escolheremos prefeitos e vereadores, mas diferente de tudo que acontece nos EUA, aqui não há tanto interesse em escutar as propostas dos políticos. Quem sabe já estamos cansados de ouvir palavras que não se cumprirão, mas mesmo assim a participação de todos é fundamental.
Da escolha do representante do partido ao dia da eleição, os americanos tem a oportunidade de participar de todos os momentos decisivos na vida política do país, não só na hora de votar. Lá, cada eleitor é conquistado, convencido de que essa ou aquela proposta é a melhor. Aqui, somos obrigados a tudo: a votar, a ver os candidatos na TV e a escolher entre os menos ruins. Pois melhor anda difícil de encontrar!
O discurso que pode levar Obama a ser presidente não foi o de ontem, mas se aquilo fosse uma prévia, com certeza, o democrata já estaria eleito. Aqui no Brasil precisamos de mais discursos e menos palavras escritas por uma assessoria de comunicação. Quem tem espírito de liderança não precisa colar para conquistar votos.

Por Fábio Barbosa
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