O ser humano tem uma coisa de engraçada: tenta compensar os seus fracassos ao compará-los com os dos outros. Com o brasileiro não seria diferente: Sempre se batia no peito, um orgulho estampado na face, pelo fato de o Brasil ser um país “maravilhoso”, apesar de seus inúmeros problemas como: corrupção, violência, miséria, analfabetismo, entre outros. Como assim um país “maravilhoso”?:
Pelo simples fato de não haver furacões, terremotos, maremotos, vulcões e outros fenômenos trágicos da natureza e/ou políticos-sociais como terrorismo. Isso era a marca do brasileiro: uma “Terra Abençoada”. Batia-se no peito por isso. Não sei, não! Tudo isso já está mudando: o Brasil já tem furacões, ou se você preferir, ventos fortes que destroem tudo ao seu caminho (se não quiser admitir que estes problemas já existem aqui). Tem tremores de terra, que agora podem ser chamados realmente por terremotos, pois 5,2 graus na escala Richter não é qualquer coisa, não.
É um jeito covarde, ficar comparando os problemas de um povo com o de outro. Cada qual tem aquilo que melhor consegue lidar. Tem países que estão sempre acontecendo fenômenos naturais arrasadores, e logo sua gente está de pé para continuar o seu cotidiano, como se nada tivesse acontecido.
Percebe-se que não se pode ficar vangloriando de que a natureza abençoa mais este lugar do que outro, pois ela é imprevisível, e só está manifestando os estragos feitos pelo próprio homem. Melhor nem bater no peito por não ter isso ou aquilo, pois do jeito em que o mundo está hoje, não é impossível que outros problemas políticos-sociais, econômicos, ambientais cheguem até aqui. Não que eu esteja agourando para isso, no entanto, é preciso reconhecer que nada é impossível, do mesmo modo em que se acreditava jamais ter um terremoto, por causa das coisas que a TV nos diz sobre o Brasil estar protegido por estar no centro das placas tectônicas. Se isso é verdade, como se deve o fato de o país ter sido vítima recente de um fenômeno assim? Pelo amor de Deus, só não me diga que é o fim do mundo!
Ninguém está imune a nada: nem a problemas econômicos-sociais, nem aos políticos, tampouco os de origem natural. Orgulhe-se das coisas boas que se tem, sem depender de um fracasso alheio, para acreditar-se como superior, ou melhor, que outro. Se determinados acontecimentos não chegaram aqui, ótimo. Se chegarem, é preciso lidar com eles, e mais do que isso, solucioná-lo, através das experiências que outros têm por já terem passado pelos mesmos problemas.
Se for analisar bem, cada povo se compara com os demais, e ao mesmo tempo, agradece por não ter os mesmos problemas que os nossos: muitos com certeza, devem se sentir abençoados ou felizardos por não ter corrupção em seu país, pelo menos como se tem no Brasil, assim, como em seu país não existe crise educacional, nem altas taxas de mortalidade, tampouco violência, como se enfrenta aqui nessa guerra diária, e que infelizmente já é vista com normalidade entre as pessoas.
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DIEGO FRANCISCO
Pelo simples fato de não haver furacões, terremotos, maremotos, vulcões e outros fenômenos trágicos da natureza e/ou políticos-sociais como terrorismo. Isso era a marca do brasileiro: uma “Terra Abençoada”. Batia-se no peito por isso. Não sei, não! Tudo isso já está mudando: o Brasil já tem furacões, ou se você preferir, ventos fortes que destroem tudo ao seu caminho (se não quiser admitir que estes problemas já existem aqui). Tem tremores de terra, que agora podem ser chamados realmente por terremotos, pois 5,2 graus na escala Richter não é qualquer coisa, não.
É um jeito covarde, ficar comparando os problemas de um povo com o de outro. Cada qual tem aquilo que melhor consegue lidar. Tem países que estão sempre acontecendo fenômenos naturais arrasadores, e logo sua gente está de pé para continuar o seu cotidiano, como se nada tivesse acontecido.
Percebe-se que não se pode ficar vangloriando de que a natureza abençoa mais este lugar do que outro, pois ela é imprevisível, e só está manifestando os estragos feitos pelo próprio homem. Melhor nem bater no peito por não ter isso ou aquilo, pois do jeito em que o mundo está hoje, não é impossível que outros problemas políticos-sociais, econômicos, ambientais cheguem até aqui. Não que eu esteja agourando para isso, no entanto, é preciso reconhecer que nada é impossível, do mesmo modo em que se acreditava jamais ter um terremoto, por causa das coisas que a TV nos diz sobre o Brasil estar protegido por estar no centro das placas tectônicas. Se isso é verdade, como se deve o fato de o país ter sido vítima recente de um fenômeno assim? Pelo amor de Deus, só não me diga que é o fim do mundo!
Ninguém está imune a nada: nem a problemas econômicos-sociais, nem aos políticos, tampouco os de origem natural. Orgulhe-se das coisas boas que se tem, sem depender de um fracasso alheio, para acreditar-se como superior, ou melhor, que outro. Se determinados acontecimentos não chegaram aqui, ótimo. Se chegarem, é preciso lidar com eles, e mais do que isso, solucioná-lo, através das experiências que outros têm por já terem passado pelos mesmos problemas.
Se for analisar bem, cada povo se compara com os demais, e ao mesmo tempo, agradece por não ter os mesmos problemas que os nossos: muitos com certeza, devem se sentir abençoados ou felizardos por não ter corrupção em seu país, pelo menos como se tem no Brasil, assim, como em seu país não existe crise educacional, nem altas taxas de mortalidade, tampouco violência, como se enfrenta aqui nessa guerra diária, e que infelizmente já é vista com normalidade entre as pessoas.
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DIEGO FRANCISCO
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