A cidade do Rio de Janeiro passa por momentos difíceis por causa da epidemia de dengue. Durante esse o mês de março a doença castigou a cidade com inúmeros casos e óbitos. O governo tanto estadual, quanto municipal tem se acusado multualmente para tentar chegar a um culpado pela proliferação da doença na cidade, porém a briga política nada tem resultado e a imprensa tem realizado o papel de fiscalização dos focos e de combate à doença.
A Rede GLOBO, é o caso mais evidente disso, através de seus telejornais locais (Bom dia Rio, RJTV 1 e RJTV 2), tem se posicionado criticamente em relação ao atendimento médico, a falta de profissionais especializados, e ainda, em denunciar os terrenos baldios onde existem focos do mosquito Aedes aegypti. Em seu site, por exemplo, o RJ TV explica os sintomas, tratamento, onde procurar atendimento, como ocorre a transmissão, proteção, como denunciar e ainda oferece uma lista de link’s onde o leitor pode saber mais sobre a doença (http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL256228-9097,00.html).
Já a Rede Record, com o Balanço Geral, tem mostrado as vitimas da epidemia. Na verdade Vagner Montes, apresentador do programa, vem realizando um verdadeiro vendaval de vitimas na televisão. Não bastasse a dor que a pessoas sentem ao perder um ente querido, o jornalismo da Record-Rio, mostra as lágrimas, a dor, e a revolta dos parentes mais próximos das vitimas. A cobertura da doença na cidade do Rio de Janeiro tem sido alvo de reconhecimento pela população, ora pelo conteúdo significante das reportagens e também pelo excesso de lição médica nos jornalísticos locais.
Todos sabemos que, a dengue, é responsabilidade de todos, mas determinadas situação que envolvem o risco de contaminação da doença, como terrenos baldios, água parada e atendimentos nos postos de saúde, são de competência governamental e, parece que nem o estado e nem o município querem assumir isso. Aí a TV tem de tomar o lugar do estado e se tornar a defensora da população. Não que isso seja uma novidade, mas em um caso tão complicado, como esse, determinadas coberturas parecem mais envolventes do que as outras, seja pela forma como é tratado o assunto, ou pela demonstração excessiva (quase 40 minutos), em um único telejornal. Enquanto os comunicadores não perceberem que, conscientização se faz na prática e não na teoria, a dengue será uma constante diária na vida daqueles que ainda assistem telejornal na esperança de ficar informado. Afinal a epidemia de dengue no Rio, não acabou com as mortes nas favelas, com os desabamentos nas fortes chuvas, com o trânsito ruim da cidade, com falta de médicos nos hospitais, buracos em avenidas, viagens do prefeito, acusações do governador, promessas do governos federal...
Por Fábio Barbosa
blogdofabio@hotmail.com
http://www.fabiojn.blogspot.com/
A Rede GLOBO, é o caso mais evidente disso, através de seus telejornais locais (Bom dia Rio, RJTV 1 e RJTV 2), tem se posicionado criticamente em relação ao atendimento médico, a falta de profissionais especializados, e ainda, em denunciar os terrenos baldios onde existem focos do mosquito Aedes aegypti. Em seu site, por exemplo, o RJ TV explica os sintomas, tratamento, onde procurar atendimento, como ocorre a transmissão, proteção, como denunciar e ainda oferece uma lista de link’s onde o leitor pode saber mais sobre a doença (http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL256228-9097,00.html).
Já a Rede Record, com o Balanço Geral, tem mostrado as vitimas da epidemia. Na verdade Vagner Montes, apresentador do programa, vem realizando um verdadeiro vendaval de vitimas na televisão. Não bastasse a dor que a pessoas sentem ao perder um ente querido, o jornalismo da Record-Rio, mostra as lágrimas, a dor, e a revolta dos parentes mais próximos das vitimas. A cobertura da doença na cidade do Rio de Janeiro tem sido alvo de reconhecimento pela população, ora pelo conteúdo significante das reportagens e também pelo excesso de lição médica nos jornalísticos locais.
Todos sabemos que, a dengue, é responsabilidade de todos, mas determinadas situação que envolvem o risco de contaminação da doença, como terrenos baldios, água parada e atendimentos nos postos de saúde, são de competência governamental e, parece que nem o estado e nem o município querem assumir isso. Aí a TV tem de tomar o lugar do estado e se tornar a defensora da população. Não que isso seja uma novidade, mas em um caso tão complicado, como esse, determinadas coberturas parecem mais envolventes do que as outras, seja pela forma como é tratado o assunto, ou pela demonstração excessiva (quase 40 minutos), em um único telejornal. Enquanto os comunicadores não perceberem que, conscientização se faz na prática e não na teoria, a dengue será uma constante diária na vida daqueles que ainda assistem telejornal na esperança de ficar informado. Afinal a epidemia de dengue no Rio, não acabou com as mortes nas favelas, com os desabamentos nas fortes chuvas, com o trânsito ruim da cidade, com falta de médicos nos hospitais, buracos em avenidas, viagens do prefeito, acusações do governador, promessas do governos federal...
Por Fábio Barbosa
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